Desenvolvida no Brasil na década de 70, a metodologia da Carta Escolar acabou por aperfeiçoar e ser mais aplicada, com muito sucesso, em outros paises. O Instituto Paulo Freire resgatou-a, estudou.
Seu resultado nesses paises recuperou as aplicações de sucesso no Brasil e atualizou.
Ela é um instrumento de planejamento do sistema educacional permite o estudo das condições sociais, econômicas, demográficas, culturais, fisiográficas, urbanísticas, culturais e arquitetônicas que abrigam os sistemas escolares. Portanto, ela permite a analise das relações que se estabelecem entre docentes e discentes, entre professores, direção e demais servidores da escola e, finalmente, entre esses membros do sistema educacional e os das comunidades de seu entorno.
A Carta Escolar é um trabalho coletivo: de sua elaboração participa uma equipe responsável formada por professores, coordenadores, geógrafos, técnicos de informáticas e recenseadores. Além desta equipe, a Carta Escolar conta fundamentalmente, com envolvimento de toda comunidade da realidade a ser levantada e estudada e, no limite, com toda a população-alvo que será abordada pelos recenseadores.
Coletados e organizados os dados, eles passam a alimentar o banco de dados, cuja operação permite uma serie quase infinita de relatórios. Imaginemos, por exemplo, que um prefeito, no caso da Carta Escolar de um município, queira saber quantos analfabetos, entre 15 e 18 anos existem em um setor censitário em que foi dividida a sua comuna.
Observe-se que Carta Escolar, enquanto diagnostico da capacidade e demanda educacionais das escolas, do município ou do estado, torna-se instrumento indispensável para elaboração de seus projetos políticos pedagógicos, em todos os níveis educacionais.
Por Prof. Valdeci Gomes de Oliveira.
Fonte de Pesquisa: Instituto Paulo Freire.
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