sábado, 10 de outubro de 2009

Santo foi alvo de vândalos

Sempre levo minha filha para brincar na praça “Padre Cícero” no bairro Santa Rosa, e como é gratificante ter uma área de lazer espaçosa e o que é principal, com opções para brincar. Eu na qualidade de pai procuro sempre orientar minha filha nas questões de cidadania, educação ambiental e sempre atento as mudanças. Não que eu seja perfeito, mas quero dela no mínimo respeito e carinho; Sim! Esses são os requisitos básicos que um pai pode passar para seu filho e crescer sendo um homem de caráter e acima de tudo demonstre “educação”.

Outro dia, com minha filha nesta mesma praça brincando e correndo, ela vem em minha direção e me pergunta!


_ Papai; Por que aquele homem lá em cima não tem cabeça e mão? Foi as pessoas que fizeram aquilo? Por quê? – (ela tem cinco anos).


Eu refleti sobre a sua pergunta e naquele momento verifiquei que parte do que tento ensinar minha filha, ela na prática vivencia o contrário.


Não culpo ao “meliante” ou grupos de vândalos que praticaram aquele ato, e sim aos seus pais que não deram o mínimo de educação ou demonstraram exemplo aos seus filhos, não orientaram quanto às leis de Deus não importando sua crença e principalmente orientá-los aos mandamentos de uma boa conduta para saber viver em sociedade e harmonia.


Ter filhos não é só fazê-los, é muito mais, é dar educação, é ser família, é demonstrar respeito, ser responsável para que não cresça essas pessoas sem coração e dignidade.


O respeito ao patrimônio público, principalmente religioso, a cultura de um povo ou nação é um tesouro inesgotável, algo digno de respeito. O seu alvo de humilhação é sem dúvida um afronta a essas pessoas seguidoras dessa crença que caracteriza a existência de uma sociedade. Independente dela qual for.


Escutei várias pessoas criticando aquela atitude, portanto não foi só aquela escultura que sofreu, mas sim um povo que tem raízes nessa terra.


Dedico este artigo aquelas “pessoas”, se é assim que podemos chamar responsáveis por este ato impensável e fazer uma sociedade passar por esta humilhação.


Prof. Claudius Masiero

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