sexta-feira, 27 de março de 2009

Comentário de Gilmar Gonçalves sobre o artigo "Maquiavelismo e a Política local"

Nobre Colega
Em que pese o meu respeito a sua coragem e a luta destemida por dias melhores na urbe em que reside, principalmente no que tange as raízes da educação, atividade laborativa que exerce por vocação, tomo para mim, a exemplo de algumas ilustrações um pensamento externado pelo também colega admirável pelo seu legado de vida e imprescindivel vocação para trazer a baila as informações que contribuem para as discussões sempre muitos profícuas neste espaços democrático que ora se abre.
"Etica, nada mais é do aquilo que deixamos de fazer aos outros que nao gostariamos que fizessem a nós", parafraseando o editor deste blog com essa máxima, vislumbramos que os caminhos pelos quais passam em dias modernos o modo em que se opera a politica local, distanciamos muito daquilo que o grande pensador Maquiavel muito bem nos ensina na sua melhor obra "O Principe".
Destarte as condições em tempos pretéritos que mesmo frustado por nao desenvolver as suas idéias no governo ao qual Maquiavel fora chamado, ele deixou praticamente um manual do projeto de poder muito bem aplicado em tempos atuais.
A segregação que se apresenta no pleito local, oculta qualquer visão por mais privilegiada que seja, por uma análise sintética de forma criteriosa e imparcial, posto que as condições ofertadas de escolha resumidamente uma acaba empurrando para outra.
A famigerada democracia, e alguém bem antes de mim já disse isso que é o pior sistema de governo, com excessão de todos os outros, traz em seu bojo uma estrutura marxista, mas que na prática, muito se parece com um estado totalitário, com propriamente um governo monárquico, onde o que impera é a vontade soberana da rainha aliada pelo seu súdito maior.
Sonhar não custa nada, pelo menos por enquanto, mas necessário é a decida da rampa dos discursos que tudo que se viveu até o momento está errado, sem imaginar porém que mesmo contra a vontade própria, so frutos podem cair em nossas cabeças, e quando isso acontece, inevitavelmente vem a pergunta? E agora o que fazer? As pedras atiradas, ainda que ao nosso alcance, estão dispensadas da construção de novos paradigmas, quer seja por submissão aos entes maiores, quer seja pela própria arrogância, que em muitas vezes é peculiar a condição humana.
Por fim vale dizer que ainda que as previsões indiquem chuvas e trovoadas, e necessário acreditar e principalmente passar a condição de atores para que o resultado da vontade soberana do povo, não seja nem pela virtude e nem pela fortuna.
Que os vínculos, os pêndulos e os apendices, se afrouxem desta vez, afim que somente assim poderemos exprimir aquilo que realmente esteja concatenado com os verdadeiros princípios humanos e cristãos, independentemente de seus credos e convicções políticas ou filosóficas.

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