quarta-feira, 25 de março de 2009

JURANDA POR AI


ALTA POTÊNCIA


Esse é um problema antigo e que está longe de acabar, enquanto não houver bom senso por parte da galera que curte um som pesado a qualquer hora do dia e da noite, não vai se chegar a denominador comum algum. Foram vários casos já noticiados por nós da imprensa local onde pessoas costumam ouvir som em casa com altura excessiva, perturbando o sossego alheio, muitas das vezes a Polícia é acionada, o camarada abaixa o volume só de H, e quando os “homi” vão embora o pancadão rola solto novamente.

Um desses curtidores da boa música em alto volume é o Maurício Ferreira da Silva, 31, que no último dia 12 mais uma vez estava curtindo uma “sonzeira” pesadíssima, altas mixagens mirabolantes, muito louco, só que a vizinhança já tava de cabelo em pé com a musicalidade do vizinho. Uma senhora de idade teve pernoitar fora de casa por causa da zoeira, e que mais uma vez resolveram chamar a Polícia que chegou numa velocidade, e já foi logo mandando baixar a caixa de “oropa” e coisa e tal, e tal e coisa. O Dj Mauricinho meio que manguaçado quando viu as autoridades da lei também nuuuma velocidade tratou de se refugiar no interior do seu “cafofo”, mas não teve jeito não, o CB Santana e o Sd PM Josué não quiseram conversa, grampearam o DJ e seu equipamento pesado de som, e foram parar na Delegacia para esclarecimentos.


O MIJÃO

Atentado violento ao pudor é um tipo de delito que meia dúzia de gente comete as vezes sabendo, e muitas vezes não, por exemplo mijar em local público tais como praças, ruas durante eventos como carnaval, shows etc, e aquela velha escapadinha que a galera costuma dar pros canaviais da vida também se inclui no tal delito. Sabendo ou não deste ato inflacionário é que o Sergio Domingos de Alencar, 26, resolveu dar uma aliviadinha na água do joelho como se diz na gíria, e pra isso nem se deu ao trabalho de procurar o velho “mictório” e decidiu jorrar ali mesmo em plena praça Benedito Miranda que eu nem imagino onde fica mas tudo bem. O fato é que quando o “bunito” tava lá se aliviando pra o seu azar a Polícia tava passando no pedaço, e aí já viu né?, por estar com a mangueira ao ar livre foi detido pela Polícia por atentado ao pudor. O problema maior dos policiais foi pegar nas mãos do indiciado para conduzir a Depol.


QUEM É O PAI DA CRIANÇA?

Foi com essa dúvida que a C.N.B, 29, procurou a Polícia para prestar uma queixa contra seu sogro, o Benedito Constantino da Silva, 56, que a visitou em sua residência no último 18, e entrou em atrito verbal com a mesma. Segundo ela, ele a ameaçou dizendo para a mesma que se não se afastasse do seu filho, ou seja: o ex dela e pai de seu filho, ela iria se arrepender, e pra completar ainda espalhou a corrupção na medina como se diz lá pra bandas dos Marrocos, dizendo aos quatro ventos que o filho dela não era seu neto, ou seja não era filho do seu filho. O causo agora está na Delegacia para as providências cabíveis. Se aqui ainda tivesse o forinho de pequenas causas o causo iria parar lá, mas infelizmente não tem mais o causo vai ficar por isso mesmo, e ponto final.


FURTO E PERSEGUIÇÃO

O Cláudio D.S. Rosa Lino, 35, estava em seu trampo sossegado, quando o seu papagaio toca e a voz do outro lado lhe dá uma notícia de que um meliante havia roubado seu computador em seu cafofo. Imediatamente e numa velocidade, ele se dirigiu ao barraco pra se inteirar dos fatos.
A Polícia foi acionada e deu uma geral nas ruas da cidade e acabou identificando o mala, trata-se de Paulo Alberto Sabino, 20, que com o apoio logístico da própria irmã já ia vazando na juquira pra fora da cidade. Informações davam conta que ele havia pego um buzu da Tut que imediatamente foi abordado e revistado pela Polícia e não o encontrou. Só que pra seu azar o motorista deu todo o “Bizú” para a Polícia que o havia visto entrando em uma van que seguia em direção à Tangará. A Polícia mais uma vez e num derrame de velocidade também interceptou a tal Van e prendeu o fujão, que agora vai descansar uns dias no xadrez.


AGREDIDA PELO EX

Esse negócio de ex é sempre complicado, dizem que ex é para sempre, mas tem uns ex e umas ex que ninguém merece, ou talvez mereça, vai saber os pecados que se cometem em vidas passadas heim?
Foi que se “assucedeu” com a M. R. V. A, 40, que não se sabe porquê, talvez por se tratar de uma mulher moderna, liberal, resolveu ir a um jantar em casa de amigos na companhia do seu ex, até ai tudo ia correndo nos conformes, jantaram, conversaram, se confraternizaram, foi uma maravilha. Acontece que na volta também não se sabe o porquê só os dois e os amigos do jantar que estavam no mesmo carro, o Valtenir Augusto Gonçalves, 35, começou a agredir fisicamente a vítima com socos dentro do carro em que estavam, causando-lhes alguns hematomas no rosto. A Polícia foi acionada, mas não consegui localizar o tal do Ex que sumiu na calada da noite, capou o gato. A pergunta que não cala é a seguinte: o que teria deixado o cabra arretado desse jeito pra cometer a agressão? Teria sido o cardápio do jantar? A sobremesa? O papo? A companhia? Quem souber que me conte.

Um comentário:

  1. O Que é a Violência Urbana?

    Violência urbana é a expressão que designa o fenômeno social de comportamento deliberadamente transgressor e agressivo ocorrido em função do convívio urbano. A violência urbana tem algumas qualidades que a diferencia de outros tipos de violência; e se desencadeia em conseqüência das condições de vida e do convívio no espaço urbano. Sua manifestação mais evidente é o alto índice de criminalidade; e a mais constante é a infração dos códigos elementares de conduta civilizada.

    A violência urbana é determinada por valores sociais, culturais, econômicos, políticos e morais de uma sociedade. No entanto, ela incorpora modelos copiados dos países de maior influência na esfera internacional.



    As populações de países subdesenvolvidos, por exemplo, aprendem e reproduzem, com pequenas modificações, procedimentos violentos originários de expressões artísticas que têm o desrespeito e a violência como tema principal ou instrumento de ação, (filmes, novelas, mini-séries etc.).

    As manifestações mais extremadas da violência urbana ocorrem em sociedades nas quais há uma tradição cultural de violência e acentuada divisões étnicas, sociais e econômicas.

    Uma das causas do crescimento da violência urbana no Brasil é a aceitação social da ruptura constante das normas jurídicas e o desrespeito à noção de cidadania. A sociedade admite passivamente tanto a violência dos agentes do estado contra as pessoas mais pobres quanto o descompromisso do indivíduo com as regras de convívio. Ficam impunes o uso da tortura pela polícia como método de investigação; a ocupação de espaços públicos por camelôs e donos de carros; as infrações de trânsito; a incompetência administrativa; a imperícia profissional; a negligência causadora de acidentes e o desrespeito ao consumidor.

    Por isso eu sempre digo, se quisermos acabar com essa violência temos que começar a agir, não vamos ficar só dependendo dos politicos que só se preocupam com isso a cada quatro anos. Se cada um de nós nos unirmos e começar a cobrar as autoridades concerteza nos ouviram!!!

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